Brasil: Os marinheiros russos começaram o estágio final de sua Volta ao Mundo
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[ВИКТОР ВОРОНОВ] Do porto brasileiro de Fortaleza, os marinheiros russos, sob o comando do capitão Anatoliy Kulik, começaram a etapa final da primeira Volta ao Mundo em um veleiro inflável.
A Volta ao Mundo de Anatoliy Kulik e sua tripulação já se tornou um evento de destaque no mundo dos veleiros e das viagens radicais. A ideia de começar uma viagem pelo oceano em um veleiro inflável parecia ser muito arriscada. A viagem foi meticulosamente planejada e calculada. O capitão Kulik é um dos mais experientes construtores de navios, que projetou e construiu dezenas de veleiros.
Na equipe, formada por siberianos, além do capitão, estão Evgeniy Kovalevskiy, Yuri Masloboev e Evgeniy Tashkin. Além deles, apareceram novas caras. O excelente velejador Stas Berezkin e o médico do navio Olego Blinov são os mais novos componentes da equipe.
- Eu acho que esta tripulação é uma das mais fortes. Não é preciso falar ou explicar nada, a palavra "comandar" foi excluída deste navio. Todos sabem bem o seu dever, disse Anatoly Kulik antes da largada.
Depois de passar da costa brasileira, os viajantes deverão passar pelas Ilhas do Caribe e ir em direção ao México e Panamá. Depois, ao chegar ao Oceano Pacifico, eles irão se direcionar para a Austrália e, depois, para a Tailândia. A viagem deverá durar mais de um ano e promete ser bastante emocionante. São mais de 38 países, incluindo lugares como Cuba, Tortura, as Pirâmides da América Central, as Ilhas Galápagos, a Ilha de Pascoa, entre outros lugares interessantes e exóticos do nosso planeta.
Falando sobre sua viagem, Kulik disse:
- Quando formos a Tailândia, nós deveremos superar mais de 32 mil quilômetros. Nós somos os primeiros a cruzar o Oceano Pacifico da América Latina através da Austrália, Indonésia até a Tailândia em um veleiro.
A etapa final do veleiro russo promete ser um dos momentos mais radicais da história da Volta do Mundo. No Oceano Pacifico haverão grandes intervalos de 25-30 dias entre os portos. Além disso, a equipe quer ir para a Costa da Austrália através do Grande Recife de Corais, que é absolutamente intransitável para navios comuns. A viagem deverá durar mais de um ano.
